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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

QUEM FOI JEAN PIAGET ?


Jean Piaget nasceu em Neuchâtel Suíça, e viveu de (1896-1980), foi o nome mais influente no campo da Educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. Ele nunca trabalhou como pedagogo. Antes de mais nada, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição do conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança.

Do estudo das noções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou como conhecimento genético, isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolecência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida

As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa maneira, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender aquilo que ela não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai interessar-se pelo conhecimento, a não ser que tenha vinculo com a sua realidade.

Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz, um mecanismo que outros pensadores já haviam imaginado, mas ele testou essas ideias na prática. Vem de Piaget a ideia de que o aprendizado é construído pelo aluno. Educar, para Piaget, é "provocar a atividade", isto é, estimular a procura do conhecimento.

ASSIMILAÇÃO E ACOMODAÇÃO: Com Piaget, ficou claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas gradualmente se inserem nas regras, valores e símbolos. Esse processo se dá mediante a dois mecanismos: assimilação e acomodação.

O primeiro consiste em incorporar objetos do mundo exterior a esquemas mentais que já existem. Por exemplo: a criança que tem a ideia mental de uma ave como animal voador, com penas e asas, ao observar um avestruz vai tentar assimilá-lo a um esquema que não corresponde totalmente ao conhecido. Já a acomodação se refere a modificação dos sistemas de assimilação por influência do mundo externo. Assim, depois de aprender que um avestruz não voa, a criança vai adaptar seu conhecimento "geral" de ave para incluir as que não voam.

ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO: Um conceito essencial do conhecimento genético é o egocêntrismo, que explica o caráter mágico e pré-lógico do raciocínio infantil. A maturação do pensamento rumo ao domínio da lógica consiste no abandono gradual do egocêntrismo. Com isso se adquire a noção de responsabilidade individual, indispensável para a autonomia moral da criança.

Segundo Piaget, há quatro estágios básicos para do desenvovimento cognitivo. O primeiro é o estágio sensório-motor, que vai até os 2 anos. Nessa fase, as crianças adquirem a capacidade de administrar seus reflexos básicos para que gerem ações prazerosas ou vantajosas. É um período anterior a linguagem, no qual o bebê desenvolve a percepção de si mesmo e dos objetos a sua volta.

O estágio pré-operacional vai dos 2 aos 7 e se caracteriza pelo surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. A criança continua egocêntrica e ainda não é capaz, moralmente, de se colocar no lugar de outra pessoa.

O estágio das operações concretas, dos 7 aos 11 ou 12 anos, tem como marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge a lógica nos processos mentais e a habilidade de diferenciar objetos por semelhanças e diferenças. A criança já pode dominar conceitos de tempo e número.

Por volta do 12 anos começa o estágio das operações formais. Essa fase marca a entrada na idade adulta, em termos cognitivos. O adolecente passa a ter o domínio do pensamento lógico e dedutivo, o que o habilita à experimentação mental. Isso implica, entre outras coisas, relacionar conceitos abstratos e raciocinar sobre hipóteses.

FONTE: Revista nova escola, edição especial, número 25.


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