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sábado, 29 de agosto de 2009

ILUSÃO DA AUTONOMIA

Para Foucault, comportamentos considerados normais seriam ditados por regras impostas pela sociedade e internalizadas como padrão. Foucault percebe que o modelo prisional, analisado e classificado como disciplinar, não era exclusivo dos presídios, mas constituía uma marca da sociedade moderna (para ele, os séculos 19 e 20). O filósofo compara seus mecanismos de funcionamento ao modelo adotado nas escolas, nas empresas, nas clínicas psiquiátricas, no exército, entre outros estabelecimentos sociais
Assim como o preso, o aluno tem o espaço determinado da sua carteira, o tempo programado de cada aula é vigiado pelos professores e funcionários da escola e tem atividades previstas. O mesmo ocorre com o empregado de uma empresa. Para Foucault, a característica das instituições modernas é o controle minucioso do tempo dos gestos e da força dos indivíduos em um espaço determinado, explica Márcio Alves da Fonseca, professor do departamento de filosofia do PUC-SP. E o efeito desse mecanismo é a "padronização das acões dos indivíduos em suas diversas realizações". escreve Fonseca no artigo Foucault e o domínio do politizável.
Como cada individuo está vinculado a um lugar determinado, tem suas atividades previstas e atreladas às frações de tempo e é vigiado de forma contínua, ocorre uma composição das forças individuais, o que é destinado à produção de algo esperado. "Trabalho na empresa, conhecimento na escola", exemplifica Fonseca. " Todo esse controle é produtor. Ao compor essas forças, consegue-se um aparelho produtivo". Para isso, cada indivíduo passa a fazer parte de uma engrenagem, deixa de ser abordado nele mesmo (o indivíduo) e se torna parte de um todo produtivo.

FONTES: Revista Ciência e Vida, Ano I, Número 5; Vigiar e Punir/Michel Foucault.

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